sexta-feira, 30 de março de 2012

Estava pensando em algo que me passasse a sensação de conforto. Buscando em minha mente algum lugar pra colocar minha Alma pra descansar. Um lugar onde os pensamentos se acalmassem e desfrutassem apenas de uma sensação agradável de bem-estar. Fui buscando em meus registros, pra lá pra cá, inevitavelmente esbarrando em delírios românticos, tipo uma praia linda em companhia daquele "cachorro" que não vale um níquel furado. Andei vasculhando espaços mais animados, bares e gente barulhenta, flertes abrindo possibilidades de mais romance. Parando, em seguida. Nada disso é confortável. Preciso apenas de uma sensação branca, branda, silenciosa. Nossa! será que passei a achar o Amor e as paixonites uma coisa infernal? Não sei, mas continuando minha busca interior por um lugar onde possa largar minha Alma agitada, constato que tudo que vivo, vivemos, não é de fato tranquilo. São lembranças caras e queridas, mas conturbadas demais pra voltar lá e visitar. Epa! mas tem uma sensação boa chegando. Quando vou indo mais pra perto das coisas conhecidas de tempos, uma tarde na casa da minha mãe, aquele café animado com as meninas, o domingo na casa do  meu Irmão. Meu coração desaperta. Lugar bom esse. Suspiro de alívio por constatar que sou capaz de admitir que as paixões já não são mais tão importantes e vitais. Que vital mesmo, é uma paz que só o conforto das coisas conhecidas é capaz de oferecer. São quase cinco horas e é bem capaz de ter café fresco na minha mãe. Vou pra lá, esse sim, um lugar pra lá de confortável. Tanto para o corpo quanto pra minha Alma esquisita.

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