terça-feira, 31 de março de 2015

Vida




Mais um recomeço. Estou mais morta que viva, não é cansaço fisíco, é cansaço emocional, até sonhar me cansa.
Cada dia que passa tento recomeçar, e por onde? Procurando a vontade de ser feliz.
Olho para trás, olho para o que já vivi, e que encontro? Um robot.
Nascemos e perdemos a nossa identidade, perdemos os nossos desejos as nossas vontades, nem nos dão tempo para as solidificar, ficam névoas do que desejamos, do que queriamos ser e fazer.
Logo ao nascer, começam as regras, os costumes, o certo e o errado (para os outros claro) nós perdemos o pensar o querer.
Só nos dão comer quando passarem as 3h (regra adquirida ao longo dos tempos), que importa que choremos se ainda não podemos ter fome, ainda não está na hora, nos gritamos, gritamos por liberdade, só nos dão banho à noite, que é a regra para dormir-mos melhor (regra adquirida ao longo dos tempos), choramos, porque alguns gostam mais de tomar banho de manhã, mas não pode ser.
Vão-nos alimentando de acordo com a regra que terceiros impõem.
E por ai fora, ao longo da vida, temos que fazer e ser o que os outros acham que assim é que é. Se chegar-mos a adultos e mandar-mos as regras as imposições para o lixo e começar-mos a fazer o que a nossa vontade dita, então somos malucos.
A felicidade para a maioria das pessoas, é um casamento com um bom partido, para ser um casamento sólido as famílias tem que se dar bem, e o casal? Bom, esses vão atrás do que os outros dizem, um bom emprego, que permita ter uma boa casa, um ou mais carros, os filhos depositados num bom colégio, no trabalho tentar ser o melhor trabalhador nem que para tal, "estrangule" os outros, se possível como emocionalmente não estão bem talvez um ou uma amante sirva para sair um bocadito da rotina, mas? mas os remorsos, as mentiras dão desgaste e vão matando lentamente.
Para poucos a felicidade é viver o dia a dia com o que se tem, uns dias melhores outros piores, mas com alegria porque não existem regras, utopia? não, não é utopia é a vida sem stress.
É esperar calmamente a ida para outra vida em Paz, sem medos, sem culpas, sem receios de não ter sido o melhor, o mais rico, o mais pobre de espírito.

sábado, 28 de março de 2015




Hoje resolvi dar uma abelhada pelo meu blog. Que viagem, seis anos e qualquer coisa a escrever a se ausentar a ir e voltar. Não importa que o que está escrito seja de boa ou má qualidade, não interessa quantos comentários houve, interessa-me muito as pessoas que não conheço nem nunca cheguei a conhecer terem lido, isto a que chamo de diário, terem colocado o que este ou aquele post lhes dizia, ou chamava á atenção. 





Não me arrependo de nenhum post, foram todos sentidos,vividos,reais  ou imaginários honestos e escritos sem a preocupação de ser uma escrita elaborada, com sabedoria  e coerência de uma  escritora, não, fui eu mesmo, fui eu que coloquei as fotos que gostava, e achava que ficavam bem neste ou naquele post, as músicas que achava que encaixavam neste ou naquele post,a alegria ou a tristeza , enfim, sempre pensei que um dia destes iria parar e ler o meu blogue e que iria odiar algumas passagens que nele coloquei, mas não, adorei lê-lo, adorei comparar-me vi que cresci, tornei-me numa pessoa muito menos amarga, uma pessoa que encara os desafios da vida como dádivas de crescimento interior, sinto-me muito melhor comigo própria e com os outros, mais tolerante, não tão teimosa. de bem com a vida e com as coisas que ela me oferece.






Obrigado a todos os que passaram por aqui e deixaram a sua marca em simples palavras.Não sei se é uma volta ao Blog um tanto quanto abandonado também não é um adeus, é um continuar, é um crescer continuo,e um estou presente mesmo que de longe e quem sabe  umas historias novas até que doam os dedos.
Beijos a todos!!!